“[A história] Esforça-se, finalmente, por penetrar além dos fatos de superfície; por rejeitar, após as seduções da lenda ou da retórica, os venenos, hoje mais perigosos, da rotina erudita e do empirismo disfarçado de senso comum. Não ultrapassou ainda, quanto a alguns dos problemas essenciais do seu método, os primeiros tenteios. E é por isso que Fustel de Coulanges e, já antes dele, Bayle tinham talvez razão quando a consideravam ‘a mais difícil de todas as ciências’.”
Marc Bloch. Introdução à História. Lisboa: Europa-América, 1976.