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SETE DICAS para ler PROUST

Sete dicas para ler PROUST

 

“A verdadeira vida, a vida enfim descoberta e tornada clara, a única vida, por conseguinte, realmente vivida, é a literatura.”

 

(Marcel Proust)

DICA 01: O ENREDO CIRCULAR

O enredo é circular. Conta a história de como o Narrador encontrou sua vocação de escritor e, ao fazê-lo, decidiu contar a história de sua vida até encontrar sua vocação. O que lemos é a história desse aprendizado, que envolve a decifração dos símbolos e do modo de funcionamento dos vários “mundos” com os quais ele entra em contato: os salões refinados, a diplomacia e a política, os militares, os artistas, o amor e o ciúme, o mundo proibido de Sodoma e Gomorra etc. A trama tem pouca importância, o mais relevante se passa na consciência do Narrador, no desenvolvimento da sua capacidade de compreender. O que interessa é como o Narrador descobriu uma forma de recuperar o tempo perdido e ressignificar a sua vida através da memória involuntária, que permite reviver a essência do passado e não somente lembrar dele feito uma galeria de fotos sem vida. Isto faz do livro que escreveu e temos diante de nós uma obra de arte, ou seja, uma forma de vencer a Morte, de conseguir alcançar um “pedacinho de eternidade”. Para conseguir isso, todavia, o Narrador, gravemente doente, tem que empreender uma corrida contra a sua própria morte (física) para que consiga completar a sua obra (da mesma forma que aconteceu com Proust, embora ele e Narrador não sejam a mesma pessoa). Esse esforço desesperado decerto vale a pena, pois o Narrador vislumbra:

“na obra de arte o único meio de reaver o Tempo perdido” (…) “E compreendi que a matéria da obra literária era, afinal, minha vida passada; que tudo me viera nos divertimentos frívolos, na indolência, na ternura, na dor e eu acumulara como semente os alimentos de que se nutrirá a planta”

(Em busca do tempo perdido, volume 7: O Tempo redescoberto, p. 244)

DICA 02: A METAMORFOSE DOS PERSONAGENS

Ao contrário de muitos autores, Proust se interessa, sobretudo, pelas metamorfoses dos personagens ao longo do tempo. Esta é uma chave decisiva para fazer uma boa leitura do romance. Proust foge totalmente aos maniqueísmos, o mesmo personagem que nos causa repulsa, mais à frente pode nos emocionar e vice-versa. O Narrador, por sua vez, descreve seu próprio processo de transformação contínua, desde os momentos iniciais, em que ele é marcado pela ingenuidade e idealismo, até o momento da desilusão e da melancolia. Não somente isso: por se tratar de um narrador em primeira pessoa, muitas vezes o que ele nos transmite não são apenas as suas limitadas e enviesadas impressões, mas também os seus enganos, devidos quase sempre a idealizações e noções anteriores.

A realidade do personagem não é uma essência inicial que vai sendo corrompida ao longo do tempo, a trajetória deles vai sendo construída ou, como diz Proust, “se realiza no tempo”. O Tempo, com maiúscula, por se tratar de uma espécie de divindade profana, é considerado por alguns o protagonista do livro: é ele que cria e destrói, é a quarta dimensão da realidade.

Eis aqui um belo exemplo da descrição desse processo de mudança na maneira de ver uma personagem pelo Narrador. Quando criança, ele idealizava a casa nobre dos Guermantes (inventada por Proust), senhores da imaginária Combray. Especialmente quanto à duquesa: “desde muitos anos, considerava o instante em que a visse como uma das coisas mais desejáveis do mundo”. Já um adolescente cheio de desejo, quando a vê pela primeira vez a distância entre o ideal e a realidade foi tão grande que ele se frustra:

Minha decepção foi grande. (…) sempre a imaginava com as cores de uma tapeçaria ou de um vitral, em um outro século, e feita de matéria muito diversa que a do restante dos mortais. Nunca me ocorrera que pudesse ter umas faces vermelhas, uma gravata malva como a sra. Sazerat; e o oval de seu rosto me fez recordar tantas pessoas que eu vira em nossa casa, que me aflorou a suspeita, aliás imediatamente dissipada, de que aquela dama, em seu princípio gerador e em todas as suas moléculas, talvez não fosse substancialmente a duquesa de Guermantes, mas que seu corpo, ignorante do nome que lhe davam, pertencia a certo tipo feminino que abrangia igualmente a mulheres de médicos e de comerciantes.

Em seguida, ele faz o movimento contrário e a força do ideal se impõe sobre a realidade observada:

Mas aquela sra. de Guermantes com quem tanto havia sonhado, quando vi que realmente existia fora de mim, adquiriu ainda maior domínio sobre minha imaginação, a qual, paralisada um momento ao contato de uma realidade tão diferente da que esperava, começou a reagir, dizendo-me: “Gloriosos desde antes de Carlos Magno, os Guermantes tinham direito de vida e morte sobre seus vassalos; a duquesa de Guermantes descende de Geneviève de Brabant. Ela não conhece, nem consentiria em conhecer, nenhuma das pessoas que se acham aqui”.

A partir daí, compara o olhar da duquesa, que generosamente se dirige aos presentes na missa, a um raio de sol que o jovem Narrador considera intencional:

“seus olhares passeavam aqui e ali, subiam ao longo dos pilares, detinham-se até a mim como um raio de sol errante pela nave, mas um raio de sol que, no instante em que lhe recebi a carícia, me pareceu consciente.”

O súdito retribui a atenção da duquesa com uma adoração incondicional:

Detendo o olhar em seus cabelos loiros, em seus olhos azuis, nas linhas de seu pescoço e omitindo os traços que me pudessem lembrar outros rostos, eu exclamava comigo, ante aquele esboço voluntariamente incompleto: “Como é linda! Quanta nobreza! Logo se vê que é uma altiva Guermantes, a descendente de Geneviève de Brabant, que tenho aqui diante de mim!”.

E o Narrador, para enfatizar que a mudança residia no olhar dele quando jovem e não na duquesa, nos lança a seguinte frase, em que origem da luz se inverte, não vindo mais dos olhos azuis da duquesa:

“E a atenção com que eu lhe iluminava o rosto”

A duquesa de Guermantes, depois disso, ainda irá transmutar-se várias vezes até o final da narrativa, de acordo com suas transformações, com as mudanças do momento histórico e com o aprofundamento da capacidade crítica do Narrador, enfim, sob o domínio caprichoso e implacável do Tempo.

No caminho de Swann (vol. 1 de Em busca do tempo perdido), tradução de Mário Quintana. São Paulo: Globo, 2006. 3.ed. pp. 221-225.

 

DICA 03: A BELEZA DO ESTILO

A leitura de Proust exige atenção e dedicação. Mas não é tarefa árdua, muito pelo contrário. O Narrador é inteligente, sensível, carrega na ironia e na sátira, equilibrando descrições poéticas e reflexões sofisticadas com cenas e tiradas que nos levam ao riso. Não há dificuldades de vocabulário e o texto é sofisticado, mas está longe de ser hermético. Existem algumas frases gigantescas, que são bem menos frequentes do que se pensa. E, aos poucos, nos acostumamos. Vale demais o esforço.

Nem é preciso elogiar o estilo de um dos maiores escritores do século XX e a lista dos que se encantaram com Proust inclui alguns dos maiores escritores da História, Guimarães Rosa, por exemplo, que certa vez fugiu de um congresso de escritores para ficar lendo Em busca do tempo  perdido no hotel. Proust era o escritor preferido de Antonio Candido, nosso maior crítico literário.

Uma pequena amostra do estilo proustiano está na cena abaixo. Mas primeiro é necessário fornecer o contexto. O encantador Charles Swann, homem bastante rico e bem aceito no grand monde apesar de ser judeu, é um refinado colecionador de arte, solteirão convicto e grande apreciador do sexo feminino. Por uma dessas trapaças do destino, este homem irá apaixonar-se pela cocotte Odette de Crécy, o que terá muitos desenvolvimentos. Por ora, basta dizer que, já apaixonado por ela, Swann ouvirá em um salão uma sonata para piano e violino na qual havia uma frase musical que enfeitiça Swann, fortalece a paixão e acaba por se tornar o “hino nacional” do amor dos dois (muito mais dele). Aqui o trecho em que Swann é tomado por esse pedacinho de paraíso sonoro, tão sedutor e imprevisível quanto a própria Odette:

“Desta vez distinguira nitidamente uma frase que se elevava durante alguns instantes acima das ondas sonoras. Ela logo lhe insinuara peculiares volúpias, que nunca lhe ocorreram antes de ouvi-la, que só ela poderia lhe ensinar, e sentiu por aquela frase como que um amor desconhecido.

Num lento ritmo ela o encaminhava primeiro por um lado, depois por outro, depois mais além, para uma felicidade nobre, ininteligível e precisa. E de repente, no ponto aonde ela chegar e onde ele se preparava para segui-la, depois da pausa de um instante, ei-la que bruscamente mudava de direção e num movimento novo, mais rápido, miúdo,  melancólico, incessante e suave, arrastava-o consigo para perspectivas desconhecidas. Depois desapareceu. (…) Mas, chegando em casa, sentiu necessidade dela, como um homem que, ao ver passar uma mulher entrevista num momento na rua, sente que lhe entra na vida a imagem de uma beleza nova que dá maior valor à sua sensibilidade, sem que ao menos saiba se poderá algum dia rever aquela a quem já ama e da qual até o nome ignora.”

No caminho de Swann (vol. 1 de Em busca do tempo perdido), tradução de Mário Quintana. São Paulo: Globo, 2006. 3.ed. p. 263.

 

DICA 04:  BREVE RESUMO DOS SETE VOLUMES

A obra tem sete volumes, ou seja, é um livro único, dividido somente para efeitos de publicação, pois, como Proust dizia, era uma tapeçaria grande demais para caber inteira em um apartamento. Você só terá lido Em busca do tempo perdido se percorrer todos os volumes. O último, aliás, amarra as questões e situações dos volumes anteriores, como se fosse um quebra-cabeças que só se revela nas últimas peças e estas, que faltavam, irão reformular todo o conjunto.

O primeiro volume é uma boa introdução aos temas e personagens da obra, mas está longe de nos dar uma ideia do que ela é de fato.  Não é um livro em que as gerações de uma família vão se sucedendo e os mais velhos desaparecendo. Embora surjam novos personagens, há um conjunto deles que está presente do primeiro ao derradeiro volume da obra.

Para ajudar, eis aqui um resumo dos sete volumes (se ler não vá reclamar de spoiler):

1. No caminho de Swann: [Combray] o sabor de uma madeleine mergulhada no chá faz o herói relembrar suas visitas a Combray durante a infância; as caminhadas no campo da sua família davam-se por dois caminhos; seus relacionamentos com vários vizinhos, incluindo Charles Swann; a fascinação do herói com a aristocrática Guermantes. A segunda parte [Um amor de Swann] conta a história do desafortunado caso de amor entre a cortesã Odette de Crécy no salão da Sra. Verdurin. A parte final [Nomes de terras: o nome] descreve a amizade entre o herói e Gilberte, a filha de Swann e Odette, que agora é a Sra. Swann.

2. À sombra das raparigas em flor: a primeira parte [Em torno da sra. Swann] descreve a adolescência do herói em duas casas de classe média alta: a dos seus parentes e a dos Swann. A segunda parte [ Nomes de terras: a terra] ocorre em Balbec (cidade imaginária ma non troppo, baseada em Cabourg e Trouville), na costa da Normandia, onde ele se hospeda no Grand Hotel com sua avó. A parte relativa a Paris ironiza as pretensões da alta burguesia, enquanto a parte relativa a Balbec contém descrições igualmente divertidas acerca das afetações da burguesia provincial. Recuperado das sua paixão por Gilberte, o herói agora se apaixona por toda menina que vê, e elas são muitas. Ele se torna amigo de Robert de Saint-Loup e de seu tio, o Barão de Charlus.

3. O caminho de Guermantes: a família do herói muda-se para uma casa vizinha da residência do Duque e da Duquesa de Guermantes, e o herói fica obcecado em conhecê-los. Ele passa semanas numa academia militar com o sobrinho deles, Robert de Saint-Loup, que ele havia encontrado em Balbec. Por fim, Marcel é aceito no círculo mágico de Guermantes e do Faubourg Saint-Germain.

4. Sodoma e Gomorra: continuando o seu sucesso social no Faubourg Saint-Germain, o herói descobre o secreto mundo homossexual da Guermantes do Barão de Charlus. Na sua segunda visita a Balbec ele se torna parte do “pequeno clã” dos Verdurin, reacende seu caso amoroso com Albertina e descobre o mundo do lesbianismo.

5. A prisioneira: Marcel traz Albertina para viver com ele em Paris onde ele a trata mais ou menos como uma prisioneira. Obsessivamente ciumento, ele descarta seu círculo social e em vez disso tenta agradá-la ou abandoná-la. Acima de tudo, ele se tortura pensando sobre, perguntando sobre e neuroticamente tentando evitar que ela se entregue a seus gostos lésbicos. Ao mesmo tempo, o comportamento público de Charlus se torna cada vez mais ultrajante até que ele é publicamente desgraçado pelos agora influentes Verdurin. Albertine vai embora sem avisar.

6. A fugitiva: o herói se recupera do desaparecimento e da subsequente morte de Albertine. Ele redescobre Gilberte, que, com sua mãe Odette, agora é aceita pela sociedade afluente, enquanto a memória de seu pai, Swann, é escondida e destruída. O herói visita Veneza com sua mãe e fica sabendo, por carta, do casamento de Saint-Loup com Gilberte. Depois do seu casamento, Saint-Loup torna-se um ativo e promíscuo homossexual.

7. O tempo redescoberto: visitando Gilberte na casa desta em Combray, Marcel descobre que o caminho de Swann e o caminho de Guermantes não são irreconciliáveis. A guerra afeta a cada um de uma maneira diferente. Robert morre como um herói no front; Charlus percorre incessantemente os bordéis masculinos da Paris em guerra. Marcel, ainda um escritor sem sucesso, retorna a Paris depois da guerra e é convidado a uma festa dada à tarde na casa da Princesa de Guermantes. Todas as personagens do livro, ao menos todos ainda vivos, estão na festa, mas tudo está mudado. Mesmo a nova Princesa de Guermantes acaba por ser a antiga Sra. Verdurin, agora viúva. O herói compreende que a memória só pode ser recapturada e o Tempo derrotado através da arte. Sentindo-se feliz, no meio da festa, ele entende que sua vocação é escrever um grande romance e desta forma fazer o passado voltar à vida.

Fonte: ALEXANDER,Patrick. Marcel Proust’s Search for Lost Time. New York: Vintage Books, 2007.

DICA 05: COMO LER ESSAS QUATRO MIL PÁGINAS ? DEVAGARINHO ?

Como ler essas quatro mil páginas? À prestação, ao longo de muito tempo? Pode ser. Mas não o aconselho. É preferível ler de forma intensa e concentrada durante um período mais curto, com mais tempo livre. São tantos eventos e personagens que a leitura extensiva vai causar problemas de continuidade, será difícil lembrar do que aconteceu antes, às vezes os personagens somem por mil páginas antes de reaparecerem. Dica adicional: nos sete volumes publicados pela Editora Globo há um resumo dos acontecimentos, detalhando a página ou páginas em que se encontram, um instrumento precioso para retomar o fio da meada.

DICA 06: CRONOLOGIA E MARCOS TEMPORAIS

A cronologia é pouco definida e às vezes confusa, O que interessa ao Narrador não é o tempo do calendário e sim o tempo psicológico, o tempo da existência, da metamorfose, da vida e da morte. Sendo assim, Proust não foi totalmente coerente no aspecto das datas, raramente mencionadas, aliás. Às vezes, como no primeiro volume, há idas e vindas temporais: a ação começa na década de 1880, quando da infância do Narrador em Combray, pula para 1919, aproximadamente, quando se dá o episódio da madaleine e retrocede a um período anterior ao nascimento do Narrador, para contar o amor de Swann por Odette. Mas isto é uma exceção. De uma maneira geral, nos outros volumes a história é contada de forma linear, mas com a menção a pouquíssimas datas. Mesmo assim, não há uma demarcação dos pontos de passagem da infância à adolescência, da adolescência à maturidade e da maturidade à velhice. É tudo um processo gradual que só é percebido pelo Narrador quando já se completou e não há mais retorno, da mesma forma que na vida.

Apesar disso, há marcos temporais que nos ajudam, além do próprio amadurecimento e envelhecimento do Narrador. A história do livro começa depois da Guerra Franco-Prussiana (1870-1), pois esse evento traumático não é retratado. Podemos datar os primeiros acontecimentos de 1878. Mais à frente, temos o caso Dreyfus, quando um capitão do Exército, judeu, foi injustamente acusado de traição (houve até falsificação de documentos). A saga do infeliz Dreyfus começou em 1898. Suas etapas, bem conhecidas, permitem datar muita coisa (as notas de pé de página vão ajudar). Por fim, temos o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, encerrada em 1918. A Narrativa vai até o ano seguinte, 1919.

DICA 07: QUAL TRADUÇÃO UTILIZAR ?

Temos três traduções disponíveis, duas delas completas, dos sete volumes. Recomendo a mais antiga, da Editora Globo, realizada, entre outros, por Mário Quintana e Drummond. Além da qualidade poética, esta edição vale por tudo que vai além do próprio texto. Refiro-me, sobretudo, às centenas de notas existentes em cada volume e que nos ajudam a lembrar ou conhecer personagens e acontecimentos da época. Além disso, em cada volume há um artigo de especialista que permite uma compreensão mais aprofundada da obra.

DICA extra: Se inscrever no curso LENDO Proust, que começará na 4a. feira, 7 de agosto de 2024, às 19 horas.

Informações: marcosalvito@gmail.com

Marcos Alvito

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O SABOR DE PROUST – Introdução a Em busca do tempo perdido

 

PROGRAMA:

 

  1. A vida de Proust e a relação desta com sua obra

 

  1. Dicas para a leitura do livro

 

  1. Leitura comentada do volume 1: No caminho de Swann

 

  1. Apresentação de cada um dos seis volumes seguintes, incluindo a leitura e debate de um trecho importante

 

  1. Conclusões e orientação final

 

Sempre às 4as. feiras, de 19-21h, via Zoom

 

As aulas são gravadas em vídeo e enviadas a toda a turma

 

De 7 de agosto a 26 de março

 

Informações: marcosalvito@gmail.com

 

Detalhamento da METODOLOGIA DO CURSO:

 

Em busca do tempo perdido é composto por sete volumes.

 

Faremos a leitura e o debate do Volume 1 e depois vamos dedicar uma aula a cada um dos volumes restantes, apresentando um resumo do seu conteúdo e analisando uma passagem significativa.

 

No caso do volume 1, procederemos da seguinte forma:

 

  1. De início, eu mesmo lerei e analisarei parágrafo a parágrafo (eu os numerei todos).

 

  1. Depois vocês também irão ler, em seguida escolher palavras-chave.

 

  1. Por fim, marcaremos um certo número de páginas a serem lidas e debatidas.

 

  1. A ênfase do curso está aí: em preparar vocês para compreender e interpretar o texto proustiano.

 

Todas as aulas são gravadas em vídeo e enviadas no dia seguinte.

 

A mensalidade é de 307 reais. A matrícula é de 107 que são descontados da primeira mensalidade. O meu pix é: marcosalvito@gmail.com

 

Mais alguma dúvida ? É só perguntar pelo email: marcosalvito@gmail.com

 

saudações proustianas,

 

Alvito