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Histórias do Alvito – O NOME DELA

Histórias do Alvito 
O NOME DELA
Caminhando distraído pela praia, enfeitiçado pelos vôos em rodopio de um bando de gaivotas, por duas crianças brincando de bola à beira mar, por uma folha amarelecida depositada na areia como uma obra prima do tempo, por um entardecer de ajoelhar e rezar, foi que vi…
Ela. A Esperança. Na forma de canoa de madeira. Nada de motor. Há que usar os braços e saber para onde remar. Repare que tudo em torno dela está cinza, o que só faz com que ela brilhe com mais clareza. Dá para perceber que ela foi pintada e repintada. Porque a esperança não é a última que morre.
É a que renasce sempre.