“Eu não gostava absolutamente de ir à igreja. A única exceção era o dia de Natal: ‘Este é o dia que Deus criou…’ agradava-me imensamente. À noite, acendia-se a árvore de Natal. Era a única festa cristã que despertava meu fervor. As outras não me interessavam. A noite de São Silvestre vinha em segundo lugar. A época do Advento tinha algo que parecia não se harmonizar com a vinda do Natal, alguma coisa que se ligava à noite, à tempestade, ao vento, à obscuridade da casa. Eu ouvia murmúrios… algo começava.”
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