A memória coletiva “Se o caráter coletivo de toda a memória individual nos parece evidente, o mesmo não se pode dizer da idéia de que existe uma ‘memória coletiva’, isto é, uma presença e portanto…
CHALHOUB – Muito prendada, Helena seduz a quase…
"Disse Estácio: que venha a menina. E assim se fez. Moça feita, de dezesseis para dezessete anos, educada num colégio de Botafogo, Helena tinha prendas tais que deviam empalidecer as moçoilas bem-nascidas à sua volta:…
CHALHOUB – Estácio como garantidor e continuador de…
"ao constatar a insatisfação da tia com o reconhecimento de Helena, Estácio conclui porém que 'uma vez que o seu pai assim o ordenava [...] ele a aceitava tal qual, sem pesar nem reserva' (H,…
CHALHOUB – Estácio, filho do conselheiro, encara os…
"O fato, porém, é que os preconceitos de d. Úrsula e a cupidez pecuniária do doutor acabaram se esvaindo diante de Estácio, o legítimo herdeiro das prerrogativas morais e materiais do conselheiro. Não surpreende que…
CHALHOUB – Machado estuda as tensões internas à…
"No céu azul e límpido armou-se logo a tempestade, e Machado, em seguida, e ainda sem abandonar por uma linha sequer o ponto de vista estritamente senhorial, estuda as tensões internas à classe dominante. Aquilo…
CHALHOUB – Ao reconhecer uma filha natural como…
"O conselheiro Vale, todavia, tivera um único filho, o jovem Estácio, personagem de robustas qualidades e formado em matemáticas. Na ausência de tensão e partilha entre os herdeiros, os ricaços do Andaraí poderiam talvez esperar…
CHALHOUB – Os capítulos iniciais do romance são…
"Os capítulos iniciais do romance, e especialmente o segundo, são uma cuidadosa descrição da ideologia senhorial. Morto o conselheiro Vale, personagem de família tradicional e pertencente 'às primeiras classes da sociedade', as ações e tensões…
CHALHOUB – Helena precisa ser lido em duas…
"Todavia, Helena não podia ser apenas o registro de certa estrutura de dominação: Machado escreveu tal romance em 1876, evocando as práticas sociais e o 'clima' vigentes na década de 1850. Ou seja, é preciso…
CHALHOUB – Em Helena, Machado captura “uma política…
"Em outras palavras, uma política de domínio assentada na inviolabilidade da vontade senhorial e na ideologia da produção de dependentes garante uma unidade de sentido à totalidade das relações sociais, que parecem então seguir o…
HISTÓRIA AOS PEDACINHOS – E.P. Thompson – esquema…
THOMPSON,E.P. (2001) “Folclore, antropologia e história social” In: As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas,Editora da Unicamp. 227-267. Esquema do texto: PARTE I - INTRODUÇÃO (227-229) 0. Prólogo: aproximou-se da antropologia para a "recuperação…
Roger Chartier e o conceito de cultura popular
CHARTIER,R." 'Cultura popular': revisitando um conceito historiográfico" In: Estudos Históricos, 16(1995): 179-192 p. 179 Os dois grandes modelos de descrição e interpretação da cultura popular: "O primeiro, no intuito de abolir toda a forma de…
Roger Chartier: objetivos e caminhos da história cultural
CHARTIER - objetivos e caminhos da história cultural "A história cultural, tal como a entendemos, tem por principal objeto identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade social é construída, pensada,…
RESUMO DE RAÍZES DO BRASIL – Capítulo 7:…
AULA 12 - LENDO A HISTÓRIA DO BRASIL - Prof. Marcos Alvito - 17/09/18 Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Hollanda - trechos importantes Capítulo VII: Nossa revolução (coloquei alguns conceitos em negrito;…
RESUMO de Raízes do Brasil – Capítulo 6:…
AULA 10 - LENDO A HISTÓRIA DO BRASIL - Prof. Marcos Alvito - 03/09/18 Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Hollanda - trechos importantes Capítulo VI: Novos tempos (coloquei alguns conceitos…
RESUMO de Raízes do Brasil – Capítulo 5…
AULA 09 - LENDO A HISTÓRIA DO BRASIL - Prof. Marcos Alvito - 27/08/18 Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Hollanda - trechos importantes Capítulo V: O homem cordial (coloquei alguns…
RESUMO de Raízes do Brasil – Capítulo 4…
A semana começa com o curso Lendo o Brasil, 2a. feira, das 19-21h, no Flamengo: Eis mais um capítulo de Raízes do Brasil: AULA 08 - LENDO A HISTÓRIA DO BRASIL – Prof.…
RESUMO do Capítulo 3 de Raízes do Brasil
AULA 07 - LENDO A HISTÓRIA DO BRASIL – Prof. Marcos Alvito – 13/08/18 Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Hollanda - trechos importantes Capítulo III: Herança rural (coloquei alguns conceitos em negrito;…
RESUMO do Capítulo 2 de Raízes do Brasil
RESUMO do Capítulo 2 de Raízes do Brasil 2a. feira é dia do Curso Lendo o Brasil (no Flamengo). Continuo a postar aqui os resumos utilizados na aula. Hoje é dia do segundo capítulo do…
Raízes do Brasil – Capítulo 1
RAÍZES DO BRASIL - Capítulo 1 Estou dando um curso chamado Lendo a História do Brasil. Toda 2a. feira, de 19-21h. Na Av. Rui Barbosa, no Flamengo. Nosso primeiro professor foi Machado de Assis. Em…
MARC BLOCH – O historiador trabalha como o…
"Onde é impossível o cálculo aritmético impõe-se sugerir. Entre a expressão das realidades do mundo físico e a expressão das realidades do espírito humano o contraste é, em suma, o mesmo que existe entre a…
MARC BLOCH – Fenômenos delicadíssimos, os fatos humanos…
"Não há menos beleza numa equação exacta que numa frase apropriada. Mas cada ciência tem a estética própria da sua linguagem. Os factos humanos são, por essência, fenômenos delicadíssimos, muitos dos quais escapam à medida…
MARC BLOCH – O bom historiador assemelha-se ao…
"Por detrás dos traços sensíveis da paisagem, dos utensílios ou das máquinas, por detrás dos documentos escritos aparentemente mais glaciais e das instituições aparentemente mais distanciadas dos que as elaboraram, são exatamente os homens que…
MARC BLOCH – O objeto da história é…
"Algumas vezes se disse: 'A História é a ciência do passado.' É erro dizê-lo, em meu entender. (...) Há muito, com efeito, que os nossos grandes precursores, um Michelet, um Fustel de Coulanges, nos tinham…
MARC BLOCH – Mudou a natureza do que…
"Estamos, portanto, doravante, muito mais preparados para admitir que um conhecimento merece o nome de científico ainda que não seja suscetível de demonstrações euclidianas ou de imutáveis leis de repetição. Aceitamos muito mais facilmente fazer…
MARC BLOCH – Uma nova atmosfera mental correspondente…
"Ora a nossa atmosfera mental já não é a mesma. A teoria cinética dos gases, a mecânica einsteiniana, a teoria dos quanta, alteraram profundamente a ideia que ainda ontem toda a gente formava da ciência.…
MARC BLOCH – Os historiadores historizantes e a…
"Outros investigadores tomaram, entretanto, pela mesma altura, uma atitude muito diferente. Não conseguindo inserir a história nos quadros do legalismo físico, particularmente preocupados, ainda por cima, em virtude da sua educação de origem, com as…