” Com o retorno dessa lembrança [do homenzinho de madeira que ele esculpiu na infância e que depois achou semelhantes aos churingas dos aborígenes australianos] fui, pela primeira vez, levado à ideia de que existem elementos arcaicos na alma, que não penetraram na alma individual a partir de uma tradição qualquer. Não havia, com efeito, na biblioteca de meu pai – que nota bene, só explorei muito mais tarde – um só livro que contivesse tais informações. É fato comprovado que meu pais também ignorava tudo acerca dessas coisas.”
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