“Em julho de 2014 o acaso me levou a Itabira, onde eu nunca tinha estado. (…) A viagem teve efeitos inesperados, que desembocam neste livro: na cidade natal de Carlos Drummond de Andrade as marcas do passado, assim como os sinais contemporâneos gritantes, pareciam estar chamando, todos juntos, para uma releitura da obra do poeta. A estranha singularidade do lugar incitava a ir mais fundo na relação do autor d'”A máquina do mundo” com as circunstâncias que envolvem ‘a estrada de Minas, pedregosa’, a geografia física e humana, a história da mineração do ferro.” (p.27)