“economia do imaginário dependente”
“No entanto, isso não pode ser medido pelo real, mas, sim, pelo imaginário, que se organiza de acordo com outros imaginários importados de outras culturas. Parafraseando conhecida corrente sociológica, pode-se dizer que se instituiu uma política ou economia do imaginário dependente, que faz com que, aqui nos trópicos ou na fria Noruega, se retrabalhem as alucinações de Baudelaire e Poe.”
Affonso Romano de Sant’Anna. O canibalismo amoroso: o desejo e a interdição em nossa cultura através da poesia. São Paulo: Brasiliense, 1984.