O POETA ESCOLHE SEU TÚMULO
Onde foi Troia,
onde foi Helena,
onde a erva cresce,
onde te despi,
Onde pastam coelhos
a roer o tempo,
e um rio molha
roupas largadas,
onde houve, não
há mais agora
o ramo inclinado,
eu me sinto bem
e aí me sepulto
para sempre e um dia.