“A virilidade, em seu aspecto ético mesmo, isto é, enquanto quididade [virtude essencial] do vir, virtus, questão de honra (nif), princípio da conservação e do aumento da honra, mantém-se indissociável, pelo menos tacitamente, da virilidade física, através, sobretudo, das provas de potência sexual – defloração da noiva, progenitura masculina abundante etc. – que são esperadas de um homem que seja realmente um homem.”
Pierre Bourdieu. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.