"As principais são: A história é coerente? Se for, o que vai transformar a coerência em música? Quais são os elementos recorrentes? Eles se entrelaçam e formam um tema? Em outras palavras, eu me pergunto:…
Stephen KING – Durante essa releitura, fique atento…
"eliminar pronomes ambíguos (eu odeio pronomes, não confio neles; são todos escorregadios como um advogado de porta de cadeia), incluir frases esclarecedoras onde forem necessárias e, é claro, eliminar todos os advérbios (nunca consigo eliminar…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Como caracterizar…
"Não que eu esteja a condenar as formas diretas de caracterização - tanto que ofereci vários exemplos - , mas o melhor seria usá-las quando estivermos em plena posse dos nossos meios narrativos. Por exercício,…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – A descrição…
"Tenho insistido que o personagem, para existir, deve ser único e a descrição física pode ser útil para isso. Mas não é um elemento obrigatório." Ou seja: "se você acha que o leitor vai saltar…
Stephen KING – Depois de corrigir pequenos erros…
"Depois de seis semanas de recuperação, você também será capaz de enxergar os furos gritantes que houver na trama e no desenvolvimento dos personagens. Estou falando de buracos tão grandes que daria para passar uma…
Stephen KING – O momento certo de tirar…
"Quando chegar o momento certo (que pode muito bem estar marcado no calendário do seu escritório), tire o manuscrito da gaveta. Se ele parecer uma relíquia alienígena comprada em uma loja de quinquilharias ou em…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – A terceira…
"A terceira forma de sair da armadilha, talvez a mais eficiente, é incluir na descrição algum elemento que o personagem agregou à sua figura.", levando à sua individualização, por ex. pintando o cabelo. (página 75)
Luiz Antonio de Assis BRASIL – A segunda…
"A segunda forma é esquecer o rosto e usar outra parte do corpo como metonímia de todo o organismo e até do caráter: as mãos, por exemplo." (...) "Os pés também podem significar algo." (...)…
Stephen KING – Há que deixar o livro…
"Durante esse tempo, seu manuscrito deve ficar escondido na segurança de uma gaveta da escrivaninha, envelhecendo e (espera-se) maturando. Seus pensamentos vão se voltar para ele com certa frequência, e é bem provável que dezenas…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Primeira maneira…
"A primeira é tentar uma combinação diferente de elementos descritivos: um nariz aquilino não precisa seguir-se a uma testa ampla (...) um rosto, p. ex., pode ser bonito apenas do nariz para baixo, ou do…
Stephen KING – Deve-se fazer duas versões do…
"Com a porta [do escritório] fechada, baixando o que estiver na cabeça direto para a página, escrevo o mais rápido possível e continuo me sentindo confortável. Escrever ficção, especialmente livros longos, pode ser um trabalho…
Stephen KING – É preciso pensar no que…
"Fazer menos do que isso é privar seu trabalho (e, por consequência, seus leitores) da visão que faz de cada história que você escreve única." (página 178)
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Em que…
"Se você optou por descrever seu personagem fisicamente, recomendo fazê-lo logo de saída. É desconcertante saber como é o personagem apenas na página 200, quando o leitor já tem uma imagem consolidada, salvo se ele…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – A questão…
"A melhor descrição física do personagem é aquela feita pelo leitor, com sua imaginação e conhecimento do mundo." (...) "Se a descrição física for fundamental para deflagrar o conflito da narrativa, então ela se torna…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Como abrir…
"Essa apresentação logo no início, entretanto, deverá ter um sentido. Assim como o personagem dá sentido a uma história, sua apresentação na abertura deve fazer sentido na história. Começar pela apresentação é criar uma promessa.…
Stephen KING – “começar com as questões e…
"A boa ficção sempre começa com a história e progride até chegar ao tema, ela quase nunca começa com o tema e progride até chegar à história. As únicas exceções que consigo pensar para esta…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – O mais…
"A centralização implica uma atividade dinâmica, desempenhada sobre um conjunto de seres relacionados entre si. No caso, esses seres são não apenas os outros personagens mas também o espaço em que decorre a narrativa, o…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Motivos para…
"A palavra 'principal', por sua abstração e generalidade, pode levar quem está começando a escrever narrativas a equívocos conceituais, o mais perigoso deles o de subestimar - ou até ignorar, os outros personagens." (...) "evito…
Stephen KING – Em termos do tema, o…
"Quando escreve um livro, o autor passa dias e dias procurando e identificando as árvores. Quando acaba, é preciso dar um passo para trás e contemplar a floresta. Nem todo livro precisa estar carregado de…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Embora muitos…
Ele prefere a opinião dada por Toni Morrison à Paris Review: "'Eu os controlo. Tenho cuidado ao imaginá-los. Sinto-me como se soubesse tudo que é preciso sobre eles, mesmo coisas que não escrevo - por…
Stephen KING – Às vezes a segunda versão…
"Se [o simbolismo] estiver lá e você perceber, seria bom desenterra-lo da melhor maneira possível, poli-lo até brilhar, para depois cortar como um joalheiro cortaria uma pedra preciosa ou semipreciosa." (páginas 167-168)
Stephen KING – É bom quando os personagens…
"se você fizer seu trabalho, seus personagens vão ganhar vida e começar a agir por conta própria. Sei que isso soa um pouco assustador se você nunca tiver vivenciado algo parecido, mas é incrivelmente divertido…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Mais do…
"o personagem, salvo se está em processo de análise, não deverá ter consciência dessa problemática fundadora. Já o ficcionista, sim - nem que seja de maneira difusa. É desse material que se constroem as grandes…
Stephen KING – Como construíu o vilão do…
"Greg Stillson (como a maioria dos vilões) era muito mais fácil e divertido. Eu queria determinar seu caráter perigoso e dúbio logo na primeira cena do livro. Nela, muitos anos antes de concorrer à Câmara…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – Como dar…
"começar pela criação dos elementos básicos: idade, situação financeira (...) preferências culturais, local onde mora (...) Importa, sim, que seja um personagem em que podemos acreditar. (...) Tratávamos, agora, dos sentimentos, sensações, crenças, neuroses, fobias.…
Luiz Antonio de Assis BRASIL – As hesitações…
"Raskólhnikov ainda hesita. Debate-se numa 'dolorosa luta interior' a tal ponto que 'nunca, nem por um instante', acredita que, de fato, será capaz de assassinar a velha. Além disso, sofre com a culpa antecipada, pois…