“A entrega e a troca podiam ser o fim da cerimônia, o par recém-casado saindo rapidamente de cena. Mas às vezes a cerimônia era também seguida pela ida de todos os três envolvidos, com testemunhas e amigos, à taverna mais próxima, onde a venda podia ser ‘ratificada’ pela assinatura de documentos. é claro, haveria também novos juramentos com drinques que, como vimos, estavam às vezes incluídos no dinheiro da compra ou na devolução por parte do vendedor para ‘dar sorte’).”
E.P. THOMPSON. “A venda de esposas” In: Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.