“Esses documentos eram guardados como ‘certidões de casamento’, como uma prova de respeitabilidade. Assim uma certa sra. Dunn, de Ripon, foi citada em 1881 como tendo dito: ‘Sim, eu fui casada com outro homem, mas ele me vendeu para Dunn por 25 xelins, e tenho tudo no papel para mostrar, com selo de recibo, pois não queria que as pessoas dissessem que estava vivendo em adultério.”
E.P. THOMPSON. “A venda de esposas” In: Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.321.