“Nas diversas instituições a discussão racial assumiu, naquele momento, um papel central, surgindo teses alternativas embora contemporâneas. Da frenologia dos museus etnográficos à leitura fiel dos germânicos na Escola de Recife, passando pela análise liberal da Escola de Direito paulista ou pela interpretação ‘católico-evolucionista’ dos institutos, para se chegar ao modelo ‘eugênico’ das faculdades de medicina, é possível rever os diferentes trajetos que uma mesma teoria percorre.”
Lilia Schwarcz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1993.