“Os anos 30 fixam, nesse sentido, os limites máximos deste texto. Nesse momento coincidem não só a decadência de um paradigma teórico – o evolucionismo social -, que havia informado e conformado boa parte dos estabelecimentos em questão, como uma crescente fragilidade de parte destes institutos, ameaçados em seu predomínio e autonomia com a fundação das primeiras universidades do país. Como dizia em 1927 um professor da Faculdade de Direito de Recife, ‘tudo mudou, o espírito não podia ficar o mesmo’.”
Lilia Schwarcz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1993.