“o passageiro [de um avião] deve ir de um ponto a outro do mapa sem perceber que viajou (…) Transpondoo para a narrativa ficcional: o leitor deve estabelecer uma ponte direta com os personagens e a história. (…) o leitor descompromissado, digamos, o que lê ‘apenas’ por prazer, não deve perceber o esforço de quem escreveu a narrativa, nem os artifícios utilizados para atingir o resultado final. Se percebe esse labor, perde a cota de prazer que esperava encontrar ao abrir o livro.”
(página 20)