“começar pela criação dos elementos básicos: idade, situação financeira (…) preferências culturais, local onde mora (…) Importa, sim, que seja um personagem em que podemos acreditar.
(…)
Tratávamos, agora, dos sentimentos, sensações, crenças, neuroses, fobias. O que ele espera dos outros? ele é mais altruísta do que egoísta? Qual a sua opção sexual predominante? Ele é mais conservador do que progressista? Quais as contradições de sua conduta, que nem ele consegue explicar para si mesmo?
(…)
O que ele quer na vida? O que o motiva? Por que ele age da maneira que age?
(…)
Aprofunde essas dúvidas, descubra a raiz delas e o que pensa sobre elas, e logo você vai ter um personagem capaz de dar sentido à sua história, e vai fazer com que o leitor acredite nela.”
(páginas 52-53)