“Ele escreveu em alemão. Mas o meu alemão é capenga. Tenho de usar o dicionário como bengala. Com isso perco o essencial: a música da sua escritura. Por isso, valho-me das maravilhosas traduções de Walter Kaufmann para o inglês. Para traduzir Nietzche não basta saber alemão: é preciso ser poeta.”
Rubem Alves, “Meu Uaicai” In: Lições do velho educador. Campinas: Papirus, 2013.