“Procedente, nas suas raízes, da filologia e da escola histórica alemãs oitocentistas, houve no nosso século um reconhecimento categórico de que a linguagem está no centro de toda a atividade humana. Sabe-se hoje que, sendo ela produzida pelo complexo jogo de relações que os homens estabelecem entre si e com a realidade, ela passou também a ser, a partir do próprio momento da sua constituição, um elemento modelador desse mesmo conjunto de relações.”
SEVCENKO,Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1985. 2.ed.