“Ocupa-se portanto o historiador da realidade, enquanto que o escritor é atraído pela possibilidade. Eis aí, pois,uma diferença crucial, a ser devidamente considerada pelo historiador que se serve do material literário.
Mas e se invertermos as perspectivas: qual a posição do escritor diante da história? Quem nos responde é um crítico contemporâneo.
‘A História, então, diante do escritor, é como o advento de uma opção necessária entre várias morais da linguagem; ela o obriga a significar a Literatura segundo possíveis que ele não domina.'”
SEVCENKO,Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1985. 2.ed.