“O problema seria querer ser escritor sem ser sincero. A fala, seja feia ou bonita, é um indicador de caráter; também pode ser uma lufada de ar puro em um cômodo que algumas pessoas preferem manter fechado. No fim das contas, não importa se os diálogos são sagrados ou profanos, o que importa é saber como eles soam na página e no ouvido. Se quiser que soem verdadeiros, é preciso falar. Mais importante ainda, é preciso se calar e ouvir os outros falando.”
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