“O que corre perigo, conclui Dorfman, é a existência dos alicerces morais da sociedade. Ele conheceu muitas pessoas, que, como o Imbunche, perambulavam por aí, completamente fragmentadas.
O espaço da morte é importante na criação do significado e da consciência, sobretudo em sociedades onde a tortura é endêmica e onde a cultura do terror floresce. Podemos pensar no espaço da morte como uma soleira que permite a iluminação, bem como a extinção.”
TAUSSIG,Michel. Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.