“O momento real da entrega da corda era às vezes solenizado pela troca de juramentos análogos a uma cerimônia de casamento: ‘Você está disposta a me aceitar, minha senhora, e a me acompanhar nas boas e nas más horas?’ ‘Estou’, diz ela. ‘E você está disposto a vendê-la pelo que eu oferecer, meu senhor?’ ‘Estou’, diz ele, ‘e lhe darei a corda como parte do negócio’.”
E.P. THOMPSON. “A venda de esposas” In: Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.