/ECOS DA FOLIA – “Continua-se a vê-lo [o Carnaval] aqui como se tivesse nascido e crescido em simbiose com sua gêmea, a nação”

ECOS DA FOLIA – “Continua-se a vê-lo [o Carnaval] aqui como se tivesse nascido e crescido em simbiose com sua gêmea, a nação”

“Continua-se a vê-lo [o Carnaval] aqui como se tivesse nascido e crescido em simbiose com sua gêmea, a nação, em uma existência simétrica que lhe definiu idades, formas e significados: a infância colonial do entrudo, seguida pela adolescência enfatuada e esnobe dos préstitos venezianos de oligarcas afrancesados, por fim substituídos pela maturidade original e cadenciada das escolas de samba que celebram e exprimem a imagem que nos reconcilia, acima da diversidade e das profundas desigualdades entre brasileiros.”

CUNHA,Maria Clementina Pereira. Ecos da folia: uma história social do carnaval carioca entre 1880-1920. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.