“Numa fórmula célebre, que lhe serviria de programa de trabalho, Machado afirmava que o escritor pode ser ‘homem do seu tempo e do seu país’, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço’. O crítico buscava assegurar aos brasileiros o direito à universalidade das matérias, por oposição ao ponto de vista ‘que só reconhece espírito nacional nas obras que tratam de assunto local’.”
SCHWARZ,Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades; Editora 32, 2000.