“Todos esses fatores causaram uma grave falta de alimentos e o número de habitantes foi reduzido a um décimo dos 20 mil que habitaram a ilha no seu auge. E, sem comida, os rapanui apelaram para o canibalismo. Em vez de ossos de pássaros ou de golfinhos, passou-se a encontrar ossos humanos nas escavações de moradias desse período. Muitos deles foram quebrados para extrair o tutano.”
Rubem Alves, “A ilha de Páscoa” In: Lições do velho educador. Campinas: Papirus, 2013.