“Quando começo a trabalhar em um projeto, não paro e não diminuo o ritmo a menos que seja absolutamente necessário. Quando não escrevo todos os dias, os personagens começam a parecer personagens, em vez de gente de verdade. O frescor narrativo começa a desvanecer e perco o controle sobre o enredo e o ritmo da história. Pior de tudo, a excitação de criar algo novo perde força. O trabalho começa a parecer trabalho e para muitos escritores isso é o beijo da morte. A escrita está em seu melhor momento – sempre, sempre, sempre – quando parece com um tipo de jogo inspirado para o escritor. Consigo escrever a sangue frio, se precisar, mas gosto mais quando a ideia está fresca e emana tanto calor que fica quase difícil de manipular.”
(páginas 132-133)