“o advérbio não é seu amigo. (…) Com os advérbios o escritor diz que tem medo de não se expressar com clareza, de não conseguir passar a mensagem. Considere a frase ‘Ele fechou a porta firmemente’. (…) pergunte a si mesmo se ‘firmemente’ precisava de fato estar ali. (…) e o contexto? E toda a prosa esclarecedora (para não dizer comovente) que veio antes de ‘Ele fechou a porta firmemente’? Ela não deveria dizer como ele fechou a porta? E se tal prosa nos disse como foi, ‘firmemente’ não estaria sobrando? Não é redundante?”
(páginas 111-112)