“Um texto de Arquitas, o homem de Estado pitagórico, faz-nos deixar as alturas filosóficas da República para estreitar mais de perto o concreto social. Mostra-nos que a prática dos intercâmbios comerciais e sua necessária regulamentação por via de contrato puderam trazer à noção de uma medida das relações sociais, avaliando exatamente, em conformidade com os princípios da igualdade proporcional, as relações entre atividades, funções, serviços, vantagens e honras das diversas categorias sociais.”
Jean-Pierre Vernant, As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1977. p.68.