“Antes eram o ‘orgulho’, a ‘violência de ânimo’ dos ricos que regulavam as relações sociais. Portanto, Sólon era o primeiro que se recusava a obedecer, a deixar-se ‘persuadir’. Agora é a diké que fixa a ordem de divisão das timaí, são leis escritas que substituem a prova de força em que sempre os fortes triunfavam, e que impõem sua norma de equidade, sua exigência de equilíbrio.”
Jean-Pierre Vernant, As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1977.