A MULHER (do Hermógenes) – Parte 1 - (tem spoiler) Marcos Alvito O mundo de Grande sertão: veredas é sobretudo um mundo masculino. O amor entre Riobaldo e Diadorim floresce em meio a duas guerras…
ROSIANA 029 – A segunda sequência de Grande…
ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr (1992) Grande Sertão: Veredas, roteiro de leitura. São Paulo:Ática. 010: SEGUNDA SEQUÊNCIA Ao 'caos' segue-se a 'ordem' de um relato estritamente cronológico constituído por uma biografia sumária de Riobaldo: infância com a…
ROSIANA 028 – A primeira sequência de Grande…
ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr (1992) Grande Sertão: Veredas, roteiro de leitura. São Paulo:Ática. 009: PRIMEIRA SEQUÊNCIA (p. 9-86) “A abertura do romance caracteriza-se pela fala evocativa e por permanentes deslizes associativos. Em lugar de uma 'história'…
ROSIANA 027: As sete sequências de Grande sertão:…
As sete sequências de Grande sertão: veredas: 008: "Apesar do aspecto ininterrupto da fala, apesar da falta de subtítulos ou de sinais gráficos dividindo o texto-avalanche, pode-se distinguir sete partes - sequências de tamanho aproximadamente…
O SERTÃO É DO TAMANHO DO MUNDO 026…
A prefixação é um dos recursos mais utilizados por Guimarães Rosa, com diferentes efeitos: [i] "vocábulos prefixados sem intenção precisa (...) em que a prefixação, embora revitalizando a palavra, não lhe altera o sentido e…
ROSIANA 025 – Em Rosa a busca da…
"Dada a busca da oralidade, a linguagem de Guimarães Rosa não pode deixar de ser examinada sob esse aspecto. Convém, no entanto, esclarecer que o aproveitamento das peculiaridades orais, no caso, não implica em reprodução documental…
ROSIANA 024 – MC Proença nega que Rosa…
Nega que Guimarães Rosa tenha criado uma língua: "O que ocorreu foi a ampla utilização de virtualidades da nossa língua, tendo a analogia, principalmente, fornecido os recursos de que ele se serviu para (75) construir…
ROSIANA 023 – Latinismos, arcaísmos, indianismos, alguns aspectos…
Latinismos: p.ex. '... os hermógenes (...) renitiam feito peste', do latim Reniti (depoente): resistir a, forcejar contra; outro: ' Zé Bebelo perequitava, assoviando', do latim Perequitare: Percorrer fileiras a cavalo, andar a cavalo para lá e para cá. (72) Arcaísmos:…
ROSIANA 022 – O estilo barroco de Grande…
Embora alertando para o fato do artificialismo das classificações, Proença chama o estilo de GSV de barroco "resultante expressional de uma carga emotiva muito forte, cuja primeira consequência é o pendor enfático, irrepresável nos limites…
ROSIANA 021 – O plano mítico – O…
Mar "A raridade com que se entremostra nas seiscentas páginas de Grande Sertão: Veredas, valoriza a presença do mar, como símbolo cujo sentido não se revela claramente, mas que roça com um largo sopro de poesia…
ROSIANA 020 – O plano mítico – O…
Destino 'Se não tivesse parado por um lugar, uma mulher a combinação daquela mulher acender a fogueira, nunca mais nessa vida teria topado o Menino?' "Na pergunta do barranqueiro do São Francisco, Riobaldo está medindo…
ROSIANA 019 – O plano mítico – Buriti
Buriti "O buriti é sempre uma nota de suavidade no livro intensamente dramático de Guimarães Rosa. Todos os outros elementos - rio, vento, sertão, terras e céus - como que participam ativamente da estória, impregnam-se…
ROSIANA 018 – O plano mítico – O…
Vento "Mensageiro de grandes notícias, precursor de acontecimentos decisivos - talvez reminiscência bíblica - o vento é personagem importante de Grande Sertão: Veredas." (48) "Adolescente, quando vê, pela primeira vez, um bando de jagunços, em casa…
ROSIANA 017 – O sertão no plano mítico
Sertão "o sertão surgirá sempre como terra sem lei, 'onde manda quem é forte, com as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha armado'. Sertão ainda igual ao dos relatórios dos tempos coloniais que falavam…
ROSIANA 016 – A função mítica do rio,…
Como exemplo maior de rio, temos o Urucuia e suas águas límpidas (31), acerca do qual Proença chega a perguntar: "Ter-se-ia humanizado o Urucúia, a vingar injustiças, encarnado em jagunço?" (32) "Abrindo suas confidências, Riobaldo…
ROSIANA 015 – No capítulo 3, MC Proença…
Capítulo 3 - O Plano Mítico Neste capítulo, Cavalcanti Proença demonstra que rios, o sertão, os ventos, o buriti, o mar, mais do que elementos da natureza, têm todos uma dimensão simbólica e mítica, profundamente…
ROSIANA 014 – Por todo o livro há…
"Espalham-se por todo o livro as deixas para que se descubra o sexo de Diadorim" (26) [i] traços físicos como mãos muito brancas, braços bem feitos, cintura fina, passo curto, pestanas compridas, boca bem feita,…
ROSIANA 013 -Riobaldo tem características de um cavaleiro…
Medeiro Vaz não consegue atravessar o Liso do Sussuarão da mesma forma que Percival ou Lancelote, "apesar de todos os preparativos", mas Riobaldo, assim como Don Galaaz, "realiza, protegido pelo acaso, sem mesmo se haver…
ROSIANA 012 – Outro elemento épico é o…
Outro elemento caracteristicamente épico: "O sentimento de honra - o orgulho da luta sem outro galardão além da glória - inflama os jagunços do Grande Sertão." (19) Riobaldo, no mencionado julgamento, chega a dizer, coisa que Sô…
ROSIANA 011 – Os chefes sertanejos guardam traços…
"Os chefes sertanejos guardam traços medievais", desde a imponente e respeitável figura de Medeiro Vaz, 'duma raça de homem que o senhor não mais não vê' (16), passando por Joca Ramiro, que talvez se inspire em Rolando, "montado…
ROSIANA 010 – Riobaldo seria uma espécie de…
Desta forma, Riobaldo seria "uma estilização da imagem convencional que o povo estabeleceu para seus heróis", com uma trajetória de menino sem pai, "tímido, mas com vários embriões de virtudes heróicas, que se irão acentuando, até…
ROSIANA 009 – Para MC Proença, Grande sertão:…
Leituras de Rosa - Trilhas no Grande sertão - Manuel Cavalcanti Proença 1958 - parte 3 - Capítulo 2: Don Riobaldo do Urucúia, cavaleiro dos campos gerais No Capítulo II, Cavalcanti Proença começa classificando GSV…
Rosiana 008 – Às vezes Diadorim seria uma…
Para Proença, Diadorim "simboliza, algumas vezes, o anjo-da-guarda, a consciência de Riobaldo." Certa vez distrai Riobaldo da ideia fixa de fazer um pacto com o Diabo e este último se esconde de Diadorim quando resolve pactuar (10);…
Rosiana 007 – Haveria uma superposição de planos…
Haveria uma "superposição de planos" que poderiam ser divididos em três partes: "A primeira, individual, subjetiva, que acabamos de resumir, antagonismo entre os elementos da alma humana; a segunda, coletiva, subjacente, influenciada pela literatura popular que faz do cangaceiro Riobaldo um…
Rosiana 006 – Para M.C. Proença o livro…
Leituras de Rosa - Trilhas no Grande sertão - Manuel Cavalcanti Proença 1958 - parte 2 - Capítulo 1: O plano subjetivo No capítulo I, "O plano subjetivo", Cavalcanti Proença desenvolve uma ideia central, de…
Rosiana 005 – Manuel Cavalcanti Proença e os…
Outro importante estudo veio a luz em 1958: Trilhas no Grande sertão. Logo de saída, na "Introdução", Manuel Cavalcanti Proença faz uma importante comparação entre a obra e o meio físico em que ela se desenrola, "por…