/TAO – MEDITAÇÕES DIÁRIAS 080 – Opostos

TAO – MEDITAÇÕES DIÁRIAS 080 – Opostos

OPOSTOS

Antes do esvaziar, deve haver plenitude.

Antes do encolher, deve haver expansão.

Antes da queda, deve haver ascensão.

Para destruir uma coisa, leve-a ao extremo.

Para preservar uma coisa, mantenha-a no meio.

 

Apesar de falarmos em opostos, eles não são elementos verdadeiramente antagônicos. Todos os opostos fazem parte da mesma entidade. Como uma cobra de duas cabeças, os opostos são duas partes do mesmo todo. Eles definem um ao outro, como o preto define o branco. Eles se alternam, como a guerra se alterna com a paz.

Sempre que algum fenômeno chega ao seu extremo, começa a mudar rumo a seu oposto, exatamente como a mais negra noite começa a se transformar em alvorada, e o mais frio inverno é seguido pela primavera gloriosa. Portanto, qualquer coisa que queiramos destruir precisa apenas ser levada a seu extremo ou ser esmagada assim que surgir. Por exemplo, as duas ocasiões mais fáceis para destruir uma árvore são quando ela está tão alta que esteja prestes a tombar ou tão jovem que possa ser facilmente arrancada.

O mesmo princípio é válido se quisermos nutrir alguma coisa. Você pode impedir sua destruição levando-a perto do seu ápice, nunca além dele. Você pode tirar um ramo de uma árvore velha e enxerta-lo. É o caminho do meio. Os seguidores de Tao mudam uma situação quando ela atinge seu ápice. Ao juntarem seus esforços para uma nova situação que está apenas brotando, eles alcançam a eternidade.