“Ao fim do conjunto de leituras que fiz, restou como saldo um só problema. Ao Grande Sertão: Veredas se podem aplicar as palavras de Riobaldo, quando diz que (11)
‘tudo é e não é’: o problema que me ficou nas mãos foi o da ambiguidade; e com ele como operador parti para a minha leitura. Queria descobrir onde radica a ambiguidade e como ela está construída, ou seja, em que níveis da composição literária se detecta essa ambiguidade instauradora.” (12)
GALVÃO, Walnice Nogueira.
(1972) As formas do falso. Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Editora Perspectiva.