“Aparentemente, o jagunço não é um criminoso vulgar. As noções de honra e vingança, bem como o cunho coletivo de sua atuação, estão inextrincavelmente ligados à sua figura. O jagunço não é um assassino: ele é um soldado, numa guerra; o jagunço não mata: ele guerreia; o jagunço não rouba: ele saqueia e pilha. ‘Crime, que sei, é fazer traição, ser ladrão de cavalos ou de gado … não cumprir a palavra…’, diz o grande chefe de jagunços Sô Candelário.” (18)
Bibliografia:
GALVÃO, Walnice Nogueira.
(1972) As formas do falso. Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Editora Perspectiva.