“A importância fundamental do gado no sertão se inscreve na frequência dos toponímicos no romance: Vereda-da-Vaca-Mansa-de-Santa-Rita, Lagoa-do-Boi, Curral de Vacas” etc; Riobaldo fala de muitos rios e ribeirões chamados do Boi ou da Vaca; alguns jagunços tem nomes derivados: João Vaqueiro, Marruaz, Carro-de-boi. “Os jagunços cantam a Moda-do-Boi e quando Medeiro Vaz morre Riobaldo se lembra dos versos ‘Meu boi preto mocangueiro/ árvore para te apresilhar?’ ” (27)
Objetos de couro e chifre são frequentes e mostram todo um modo de vida (27),
toda uma ‘época do couro’. Objetos significativos como a capanga ‘bordada e historienta’ que primeiro guarda os utensílios de cuidado pessoal de Diadorim e que depois este presenteia a Riobaldo; o couro que levantaram para resguardar o cadáver de Medeiro Vaz do vento. (28)
Riobaldo usa os bois como termo de comparação com os homens: ‘Todo boi, enquanto vivo, pasta’ (28)
toda uma ‘época do couro’. Objetos significativos como a capanga ‘bordada e historienta’ que primeiro guarda os utensílios de cuidado pessoal de Diadorim e que depois este presenteia a Riobaldo; o couro que levantaram para resguardar o cadáver de Medeiro Vaz do vento. (28)
Bibliografia:
GALVÃO, Walnice Nogueira.
(1972
) As formas do falso. Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Editora Perspectiva.
(1972