Desta forma, Riobaldo seria “uma estilização da imagem convencional que o povo estabeleceu para seus heróis”, com uma trajetória de menino sem pai, “tímido, mas com vários embriões de virtudes heróicas, que se irão acentuando, até elevá-lo, meio inconscientemente, a chefe indiscutido” (15)
Ele é uma espécie de “cangaceiro cortês”, que não consegue cometer barbaridades, “não tolera a deslealdade e os desleais lhe são inimigos de morte, os ‘judas’.” (15)
E mais: “Muito folcloricamente, procura o (15)
equilíbrio social e tem rasgos de bandido romântico, favorecendo com esmola grande a mulher que dá à luz no casebre miserável.” (16)
Diadorim lhe propõe cumprir algo típico desses romances de cavalaria: o voto de castidade (16)
Bibliografia:
PROENÇA, Manuel Cavalcanti. (1958) Trilhas no Grande sertão. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional.