/ROSIANA 092 – Riobaldo é consciente do seu destino: armas ou letras

ROSIANA 092 – Riobaldo é consciente do seu destino: armas ou letras

“É cônscio da bifurcação de seu destino entre as armas e as letras: ‘Eu podia ser: padre sacerdote, se não chefe de jagunços; para outras coisas não fui parido’. Com extraordinária acuidade, Riobaldo localiza o destino letrado possível para um habitante do sertão, que é o do padre e não aquele em que pensaria uma mente urbana – escritor, cientista, poeta etc. Ao mesmo tempo, esgota os dois caminhos possíveis e as duas metas históricas que têm sido as saídas da plebe rural brasileira: a religião e a violência.” (81)

GALVÃO, Walnice Nogueira.

(1972) As formas do falso. Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Editora Perspectiva.