Tentando evitar a oscilação e a oposição entre veneno e remédio:
“Aqui, a tentativa é fazer contato com a experiência total do futebol na vida brasileira sem cair na gangorra onipresente que balança entre o veneno da crítica ou a droga euforizante – pólos que se equivalem, quando falsamente contrapostos, em nivelar e esconder a questão.”
José Miguel Wisnik. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.