“Em vez de buscar na folia a expressão nacional, cabe esmiuçar as dimensões de classe, raça, gênero e todas as demais variantes que dissociavam os grupos mutáveis de indivíduos que disputavam espaço a cotoveladas nas estreitas ruas do Rio antigo. Escutar, em outras palavras, a variedade dos significados que emitiam.”
CUNHA,Maria Clementina Pereira. Ecos da folia: uma história social do carnaval carioca entre 1880-1920. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p.16