/The ball is round – Capítulo 9: Jogos de vida, jogos de morte: o futebol europeu na guerra e na paz, 1934-1954 – Parte B

The ball is round – Capítulo 9: Jogos de vida, jogos de morte: o futebol europeu na guerra e na paz, 1934-1954 – Parte B

Futebol é bom pra pensar

 

The ball is round – Capítulo 9: Jogos de vida, jogos de morte: o futebol europeu na guerra e na paz, 1934-1954 – Parte B

Marcos Alvito

II.

A organização política e a mobilização ideológica do futebol por parte do Estado espanhol sob Franco era uma pálida imitação do nível de controle atingido pelos estados autoritários mais poderosos na Europa do entreguerras: Itália, Alemanha e União Soviética. Embora ideologicamente ambiciosa, a Espanha falangista permanecia financeiramente na penúria. A Itália fascista havia sido a pioneira do modelo no qual o partido estatal assumia o controle completo das burocracias esportivas. Organizações esportivas independentes, de trabalhadores e religiosas, foram dissolvidas e homens de confiança do regime colocados à frente de clubes mais rebeldes ou mais significativos. A profissionalização era às escondidas e subsidiada pelo Estado, e a prática do esporte era embrulhada em um discurso super-nacionalista. O esporte em geral e o futebol em particular serviam para unir a nação internamente em um único projeto; preparar, treinar e fortalecer os corpos da nação para a guerra; e expressar a competência e a força do regime no exterior. Por volta de 1935 Mussolini e seus aliados aparentemente haviam aperfeiçoado o futebol autoritário tendo criado uma das ligas mais fortes da Europa e tendo hospedado e conquistado a Copa do Mundo de 1934.

No início da década de 30, a Juventus tinha uma hegemonia incontestável na liga. O clube havia tido algum sucesso antes disso, atraindo a elite liberal e os velhos aristocratas do Piemonte para suas cores. Mas a sorte e a posição social do clube foram transformadas quando Eduardo Agnelli, o filho do fundador da FIAT, tornou-se o presidente do clube em 1923. O Juventus tornou-se o clube mais comercial e melhor organizado no novo profissionalismo mascarado da série A. A FIAT crescia, diversificava e inovava. Tinham cada vez mais recursos para investir no Juventus, construindo um novo estádio em 1932, inicialmente conhecido como Stadio Mussolini. Também contratou os melhores jogadores de origem italiana do futebol sul-americano como Orsi, Monti e Cesarini, além de atrair com altos salários e comprar o passe a preços consideráveis dos melhores italianos: Giovanni e Mario Varglien, Bertolini, Ferrari e Borel. De 1931 a 1935, a Juve monopolizava o campeonato italiano.

1935 foi um ano decisivo para a Itália. Finalmente toda a fanfarronice foi transformada em ação real, embora a ação quando veio – a invasão da Abissínia – tenha demonstrado o enorme e perigoso abismo entre as pretensões imperiais do regime e a qualidade das suas forças armadas. A imposição de sanções contra a Itália pela Liga das Nações após a invasão proibiu jogos na Itália mas não que a Itália participasse de jogos internacionais. O futebol italiano, mais do que nunca, era um instrumento de política externa, a qual se tornava cada vez mais agressiva a cada mês; em 1937 a Itália juntou-se à Alemanha em um pacto Anti-Comintern (3ª. Internacional Comunista) e as linhas da guerra europeia estavam traçadas. A equipe nacional triunfou novamente na Olimpíada de Berlim em 1936 ganhou a Copa do Mundo de 1938 na França. No futebol doméstico, o Bolonha era o time do momento; jogando em um estádio financiado pelo partido fascista local, ganhou quatro títulos nacionais no final da década de 1930 e início da década de 40, além de duas Copas Mitropa.

À medida em que a guerra se aproximava, o regime apertava o seu controle sobre o esporte. O Comitê Olímpico Italiano (CONI), agora um braço do Partido Fascista, buscava ter um controle mais sistemático da educação física, dos clubes esportivos e das burocracias esportivas. Houve uma tentativa, mais no papel do que na realidade, de aumentar o nível da educação física nas escolas, e de fazer com que clubes esportivos e de recreação fossem voltados para o exercício. Mas nos dias finais de paz os CONI e seus principais dirigentes estavam ocupados em organizar uma celebração esportiva e atlética espetacular dos vinte anos de fascismo no complexo olímpico de Roma em 1942. Quando chegasse a hora ninguém nos altos escalões do movimento fascista estaria celebrando o que quer que fosse.

A chegada do fascismo alemão ao poder, uma década depois do fascismo italiano, obrigou a uma maior velocidade de transformação da nação. No breve interlúdio entre a tomada do poder pelos nazistas e o começo da Segunda Guerra Mundial, o futebol alemão foi reorganizado à força e rapidamente. Tendo alcançado um terço dos votos na eleição geral de 1932, Hitler e o Partido Nazista exigiram do Presidente Hindenburg fazer o chanceler e receberam o cargo no início de 1933. Em alguns meses eles fizeram passar uma legislação que lhes dava completa autoridade legal sobre quase todas as esferas da vida econômica, política e cultural alemã. Criou-se uma burocracia esportiva nacional, o Comitê Alemão do Reich para Exercício Físico. A federação alemã de futebol não foi dissolvida, mas integrada e seus diretores ingressaram imediatamente no Partido Nazista. A comissão técnica da seleção alemã fará o mesmo no final da década de 1930. O futebol alemão, desta maneira, demonstrava sua sagacidade política e sua lealdade à nova ordem.

Em junho de 1933 o Ministro da Educação, Bernhardt Rust, ordenou a expulsão dos judeus das organizações esportivas, juvenis e de bem estar. O futebol, todavia, já havia se antecipado, começando as expulsões e exclusões antes disso. Em abril a revista Kicker (fundada por um jornalista e entusiasta do futebol, Walther Bensemann, que era judeu) publicara um comunicado da federação alemã falando da necessidade de afastar judeus e marxistas dos clubes.

Em seguida as autoridades foram no encalço da Esquerda e da Igreja. Muitos clubes de futebol independentes que tinham como base igrejas locais foram fechados, bem como clubes explicitamente socialistas e comunistas. O futebol juvenil foi totalmente tomado da mão dos clubes e posto sob o controle da Juventude Hitlerista. Muitas diretorias de clubes foram derrubadas para a colocação de homens de confiança do regime. Clube com nomes que pareciam britânicos como Viktoria e Britannia mudaram de nome. O regime estava prestes a dissolver totalmente e reconstituir todos os clubes de futebol mas não teve tempo para levar a cabo este plano. Afinal havia uma guerra chegando.

Os limites do engajamento dos nazistas com o futebol não foram impostos somente pelo tempo. Diz-se que Hitler não tinha quase nenhum interesse no jogo. Ele reconhecia a utilidade política do esporte internacional, a potência emocional do espetáculo e as virtudes econômicas e militares de uma nação esportiva e saudável. Mas ele mesmo não praticava esporte algum e demonstrava entusiasmo somente pelo boxe e pelo automobilismo. A política do futebol internacional era deixada na mão de outros. Nos primeiros três anos do Terceiro Reich, a seleção nacional funcionava como um embaixador de uma Alemanha ainda se sentindo por baixo na balança europeia de poder. A Copa do Mundo de 1934, na qual a Alemanha conquistou o terceiro lugar vencendo a Áustria, foi melhor do que se esperava. O jogo contra a Inglaterra em Londres, em 1935, foi considerado um sucesso de propaganda, quando 10 mil torcedores alemães foram subsidiados para comparecer e mostrar a nova Alemanha em uma luz positiva. Mas o teste chave para a utilidade política do futebol foi a Olimpíada de 1936 e foi um fracasso. Hitler e seus ministros mais importantes compareceram a Alemanha e Noruega em Berlim para ver a seleção nacional ser derrotada por dois a zero diante de 100 mil espectadores. Depois do segundo gol norueguês, já nos minutos finais, Hitler se levantou e nunca mais voltou.

Em março de 1938, ocorreu o Anschluss, a anexação da Áustria. A federação austríaca de futebol foi dissolvida e reformada como parte da federação alemã. O futebol em Viena foi reformado como um furacão. O clube Hakoah, explicitamente judeu, foi fechado, seus recursos tomados pelo governo e seus registros na liga expurgados como se não houvesse existido. Todos os times que haviam jogado contra o Hakoah naquela temporada receberam uma “vitória” de três a zero. Clubes seculares mas com um número significativo de membros judeus como o FK Austria e o First Viena foram as próximas vítimas. O FK Austria teve toda a sua diretoria sacada e um membro do Partido Nazista imposto ao clube como presidente. Ele tentou rebatizar o clube de Ostmark, de acordo com a geografia nazista. Um dos diretores do clube, Egon Ulrich, foi mandado embora somente por ter um nome que parecia ser judeu. A incorporação do futebol austríaco ao Reich foi completa em termos formais, mas emocionalmente e praticamente uma inimizade já existente foi redobrada. Enquanto a grande maioria da sociedade austríaca saudou ou aceitou o Anschluss, incluindo muitos do establishment futebolístico, houve uma corrente de pensamento na sociedade vienense em geral e no futebol em particular que permaneceu contrária ao futebol alemão e aos nazistas e seu futebol-força. A visita de times alemães a Viena, relatada pela polícia secreta, despertava ‘cantos anti-germânicos, brigas, arremessos de pedras e apoio fanático ao time da casa’. Desta forma o influxo de talento austríaco à seleção alemã às vésperas da Copa do Mundo de 1938, que deveria ter sido um grande reforço, provou-se desastroso.

A federação alemã sabia com clareza o que pretendia ao convocar a seleção, sinalizando uma ‘solidariedade com os austríacos’, que segundo o Führer deviam ser quase a metade da equipe germânica. O técnico Sepp Herberger obedeceu. Mas no vestiário havia um ar de ressentimento e tensão. Na Copa de 1938 a seleção alemã foi rechaçada pelo público francês e depois de arrancarem um empate com a Suíça, os alemães perderam a partida de desempate por 4 a 2. O futebol, ao que parece, não obedecia inteiramente ao Partido Nazista. O jogo mantinha sua tendência incontrolável a atrapalhar os doces planos do poder. E também ofereceu um canto de cisne para a grande cultura futebolística de Viena e a frágil ecologia social metropolitana que a havia sustentado. Ambas seriam irreparavelmente danificadas pelo Anschluss e pela guerra. Matthias Sindelar, o emblemático jogador da seleção austríaca, do Das Wunderteam (o time maravilhoso), recusou as ofertas de Herberger para jogar pelo novo time alemão unificado. Ele jogou seu último jogo pela velha Áustria contra a Alemanha em Viena. Apelidado de o jogo da aliança, foi propagandeado como uma celebração do Anschluss que havia ocorrido três semanas antes. A Áustria bateu a Alemanha por 2 a 0, com um gol de Sindelar, que depois disso se aposenta e vira dono de café. A torcida grita: “Áustria! Áustria!” diante das autoridades nazistas presentes.

Logo após a revolução de Outubro, o futebol para de existir na União Soviética, assim como a maioria das atividades sociais organizadas. Foi apenas com o fim da guerra civil e com a relativa tranquilidade econômica e social de meados da década de 1920 e a Nova Política Econômica que o futebol, assim como qualquer outro esporte, pode ressurgir. O regime e seus ideólogos estavam divididos em relação ao papel do esporte na nova sociedade soviética. Para o marxismo-leninismo o futebol não passava de um circo, um instrumento de domínio de classe e alienação política. Mas o capitalismo havia sido derrotado e não havia, de acordo com o Partido Comunista, nenhuma classe dominante na União Soviética que pudesse utilizar o esporte para seus objetivos opressivos. Sendo assim os soviéticos estavam às voltas com dois modelos ocidentais de esporte em uma sociedade industrializada: olimpianismo e profissionalismo. Ambos coexistiram sob a Nova Política Econômica. Por um lado, as burocracias militares, educacional e social do novo estado viam o esporte amador e a recreação saudável como instrumentos essenciais na criação da nova humanidade soviética: em forma, disciplinada e cooperativa. Este mundo do olimpianismo amador convivia com os primeiros clubes multi-esportivos, como o Dínamo de Moscou fundado em 1923, formado pelas ordens do diretor da polícia política e apoiado também pelo Ministro do Interior. O TsDKA, fundado em 1928 era a ‘Casa Central do Exército Vermelho’. Estreitamente alinhados às instituições centrais do estado soviético, estes clubes inicialmente suspeitaram do futebol como sendo estrangeiro e burguês, preferindo a ginástica coletiva e o atletismo. Todavia, embora o novo regime tenha demonstrado a sua capacidade de transformar a maioria dos aspectos da nação, a preferência esportiva estabelecida pelo futebol foi impossível de mudar. A despeito de todas as privações e dificuldades, os jovens das cidades continuaram a jogar e assistir futebol e estavam dispostos a pagar, mesmo em tempos difíceis, para fazê-lo. Foi este interesse inabalável no jogo que manteve o futebol em uma época de condições improvisadas e forçou mesmo o Dínamo e o TsDKA a criarem seções futebolísticas.

Depois da morte de Lênin em 1924 e da ascensão de Stálin ao poder, houve uma série de mudanças na política econômica e na política esportiva. Economicamente a União Soviética, em termos de produtividade e de urbanização, experimentou uma verdadeira revolução industrial. O enorme aumento da população das cidades veio acompanhado da repressão política em um grau extremo. Não só todas as formas de oposição foram silenciadas ou destruídas mas houve um fluxo constante de mão-de-obra escrava para os projetos mais pesados da industrialização soviética. Dentre as milhões de vítimas estava cinco ministros do esporte, os diretores das maiores faculdades de educação física, médicos esportivos de destaque e milhares de desportistas homens e mulheres.

Mas mesmo nestas condições ainda foi possível, nas frestas e rachaduras do regime, encontrar ações independentes e instituições semi-autônomas, como Krasnaia Presnaia, um clube de futebol moscovita fundado em 1919. Era o oposto do Dínamo, o Krasnaia era um clube fundado pela base e que começou o futebol organizado nos subúrbios de classe trabalhadora da cidade. Sob a Nova Política Econômica, o clube pode sobreviver e até mesmo prosperar na base da bilheteria dos jogos e de excursões improvisadas regulares na Ásia Central e na Sibéria russa.

No início da década de 1930, os clubes esportivos e as ligas municipais foram reorganizados a partir de cima, com o partido decretando que todos os clubes deveriam ser alocados e de fato geridos por instituições públicas. Starostin, líder do Krasnaia, que havia demonstrado ser tanto um ótimo jogador de futebol quanto de hóquei no gelo, também era um excelente negociador. Ele convence a organização estatal que controlava os pequenos serviços (como barbeiros, alfaiates e garçons) a financiar o seu clube. Melhor ainda, ele conseguira estabelecer uma relação próxima como o chefe do movimento jovem do partido (Komsomol) e membro do Politburo, que passou a fornecer um apoio político essencial e proteção. O novo clube foi chamado de Spartak (Espártaco) como o líder da maior revolta escrava de Roma no século I a.C. Além disso muitos outros clubes foram criados: o Lokomotiv da indústria ferroviária, o Torpedo da indústria automobilística de Moscou etc. A União Soviética agora tinha clubes de futebol e um quadro de jogadores de elite não totalmente profissionais mas totalmente dedicados ao jogo. Havia também uma crescente classe trabalhadora sem quase nenhum lazer e um sistema de transportes nas cidades em funcionamento, todas as precondições para a existência de uma liga nacional.

De acordo com a ideia do desenvolvimento do socialismo em um só país, durante a década de 1920 a União Soviética não jogou nenhuma partida internacional afora um par de jogos com a Turquia. Em 1936, todavia, um combinado Spartak-Dínamo foi autorizado a jogar uma partida de exibição em Paris contra o Racing Club. Os soviéticos foram derrotados e Starostin aproveitou a derrota para argumentar acerca da necessidade de criação de uma liga nacional para elevar os padrões. Seis meses depois a primeira liga nacional era criada e com ela uma copa nacional, completando a formação do futebol soviético. Inicialmente eram somente sete equipes de três cidades, mas os públicos foram fenomenais – as multidões, repentinamente liberadas da opressão cotidiana do trabalho e da vigilância, eram enormes, barulhentas e imprevisíveis.

O que tornou as competições realmente populares não foi realmente a qualidade do futebol mas a profundidade e o significado dos conflitos sociais que eram jogados em campo, de forma silenciosa e às vezes nem tão silenciosa. No coração destes conflitos estava a rivalidade entre Dínamo e Spartak. É claro que à época quase nada era posto por escrito, oficialmente ou informalmente. Foi apenas na era pós-comunismo que a profundidade e o caráter da torcida soviética pré-guerra foi registrado. Um torcedor do Spartak na década de 30 relembrou da seguinte forma:

“A relação dos torcedores do Spartak com o Dínamo… era altamente antagonística. O Dínamo representava as autoridades: a polícia, os órgãos da segurança estatal, as odiadas elites privilegiadas. Eles são melhores. Eles se vestem melhor e certamente não vivem em apartamentos comunais… Nós vivíamos em um apartamento comunal. Nós éramos todos de classe trabalhadora.”

Sendo assim a rivalidade Spartak-Dínamo opunha a elite e as massas, o partido estatal e a sociedade. Mas o Spartak nunca foi uma força ou símbolo de uma oposição aberta. Mas era mais aberto, fornecendo uma maneira alternativa de ser soviético. Numa era de totalitarismo feroz, o Spartak oferecia um enclave de autonomia, tornado mais atraente ainda por conta dos seus talentos esportivos e a espontaneidade e fluidez do seu jogo. Um estilo, em parte real, em parte inventado, que contrastava com o estilo de manobras mecânicas do Dínamo.

Em meio ao terror, o sucesso podia trazer ressentimento, o brilho era inerentemente suspeito. Starostin é denunciado ao Ministério do Esporte por se devotar única e exclusivamente ao futebol. Para disfarçar, Starostin é acusado de especular com moeda e de usar seus contatos no Exército para conseguir jogadores. Tudo isso, como Starostin explicou em sua biografia, era verdade e prática corrente no mundo novo do futebol soviético profissional. Mas no contexto do reino de terror de Stálin estas práticas podiam, a qualquer momento, ser criminalizadas. Starostin sobreviveu, porque era, além de tudo, um supremo criador de redes políticas. Antes dos grandes jogos do Spartak ele mandava distribuir mais de mil ingressos entre a elite do partido e tinha Nikolai Yeszhov, um organizador do terror, como um contato pessoal.

Com este tipo de apoio prático e político, e com o programa técnico e tático mais avançado do país, o Spartak foi invencível em 1938 vencendo tanto o campeonato quanto a copa. Mas a maré política estava virando. Yezhov cai em desgraça e é executado. Quem assume no seu lugar é Lavrenti Beria um ex-jogador do Dínamo, que começa a perseguir o Spartak, tentando impedir que o clube ganhe a copa de 1939, inutilmente. De qualquer forma, Starostin é novamente acusado mas não vai preso. Quando vier a guerra, Beria vai conseguir se vingar de Starostin.

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