Zé-com-Fome Zé-com-Fome ganhou esse apelido porque costumava sair das festas da Mangueira com o interior do violão cheio de doces e salgados. Ele também é conhecido pelo nome de Zé-da-Zilda, sua inseparável companheira e…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 50. Cartola e Noel
50. Cartola e Noel Cartola e Noel chegaram a compor um samba juntos, o romântico Tenho um novo amor: Tenho um novo amor (bis) que vive pensando em mim Não quer me ver…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 49. Uma em cada…
Uma em cada morro Nascido em Vila Isabel, bairro vizinho à Mangueira, Noel era grande amigo de Cartola. Quando a barra pesava, Noel Rosa subia o morro em busca de abrigo. Com muito carinho,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 48. É você?
É você? Todo sambista que se preza tem sua musa inspiradora. Nei Lopes também. A história de como conheceu sua segunda mulher, Sonia Regina, merece ser contada. Tudo começou com um convite do seu…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 47. Melancia
Melancia Muito antes de se falar em globalização, o mundo do samba já era influenciado por modas que vinham de fora, até mesmo dos Estados Unidos. Pixinguinha inspirava-se no folclore que havia sido trazido…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 46. Trem de paulista
Trem de paulista O samba é uma linguagem que pode ser aprendida por pessoas de diferentes origens. Um dos sambistas mais improváveis foi o filho de italianos João Rubinato, que depois de ser gongado…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 45. O que ficou…
O que ficou para a viúva Segundo o jornalista e compositor Nestor de Hollanda, que viveu aquela época, “Música é comércio” era a frase que mais se ouvia no meio dos compositores. E os…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 44. Sem coragem de…
Sem coragem de contar Mário Lago era uma espécie de intelectual do mundo do samba. Compunha um grupo que se auto-intitulava a elite do Café Nice. Quando lhe perguntaram se conhecia Wilson Batista e…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 43. Antes que outros…
43. Antes que outros o façam Sambista que se preza cultiva a ironia, inclusive a auto-ironia. Ari Barroso, além de maravilhoso compositor, era também radialista, apresentador de programa de calouros e locutor de futebol, onde…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 42. Palavra azul
42. Palavra azul O que é o samba, afinal? Nem adianta consultar os acadêmicos, envoltos em uma briga de foice que envolve a origem da palavra, provavelmente vinda de Angola e derivada do bantu semba,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 41. O culpado é…
O culpado é o garçom Tudo que acontecia com Noel virava samba, era como se ele fosse um cronista 24 horas da vida do Rio de Janeiro. Vadico era pianista e músico de primeira…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 40. Julinha cor de…
Julinha cor de cinza Noel Rosa também era de se apaixonar, mas não por recatadas e imaginárias mocinhas mineiras. Ele tinha uma queda pelas mulheres do digamos “mundo artístico”. Julinha era uma loura oxigenada que…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 39. Alguém que não…
39. Alguém que não vem Lamartine Babo, aliás, imortalizado por ter composto os hinos dos cinco maiores clubes de futebol do Rio, viveu um episódio que empolgou toda a turma do Café Nice e que…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 38. Fábrica de sambas
Fábrica de sambas Além de Bolsa de Valores do samba, o Café Nice também funcionava como uma fábrica de composições. Muitos sambistas, talvez a maioria, não entendiam nada de teoria musical e eram incapazes de…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 37. Noel, patrono dos…
37. Noel, Patrono dos lisos Não há ninguém que tenha cantado tanto a “dureza” e com tanto bom-humor quanto Noel Rosa, o que faz dele um verdadeiro patrono dos lisos, dos tesos, em suma,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 36. Alquimia do samba
Alquimia do samba O samba é uma espécie de fórmula alquímica capaz de transformar sofrimento em alegria. Há sambas que incendeiam uma roda, põem todo mundo numa espécie de transe sambístico, de delírio coletivo,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 35. A humildade é…
A humildade é a chave Certa vez lá estava Noel bebendo no Café Nice em uma roda de amigos compositores. Eis que se aproxima um rapaz negro, com cerca de 20 anos. Muito humildemente,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 34. Século do progresso
Século do Progresso Malandro de classe média, franzino e doente, Noel não sabia brandir a navalha nem jogar capoeira, mas seus sambas podiam ser armas cortantes. No carnaval de 1934 ele emplacou o sucesso O…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 33. CHICO DURO
Chico Duro O apelido mais contundente foi reservado a Francisco Alves. A despeito de viver na abastança, emplacando sucesso atrás de sucesso e vendo os direitos autorais engordarem sua conta bancária, Chico Viola era um…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 32. O Corcunda de…
O Corcunda de Notre Nice O centro da cidade já foi realmente o centro da cidade, o ponto de encontro de categorias profissionais e de pessoas com interesses comuns, legais ou ilegais. Havia concentrações específicas…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 31. CAIXINHA DE FÓSFOROS
Caixinha de fósforos De todos os instrumentos utilizados no samba, não há nenhum mais prosaico, nem mais minimalista do que a caixinha de fósforos. É uma tradição que parece ter caído em desuso, mas antigamente…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 30. A boca da…
A boca da mulher amada Outra da Velha Guarda da Portela. Quem me levou aos caminhos do samba foi o genial Cartola, com suas letras sublimes e melodias encantadoras. Uma das maiores alegrias da minha…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 29. Conexão Juiz de…
29. Conexão Juiz de Fora Eu começara uma pesquisa sobre a Velha Guarda da Portela. É bom explicar o que isso significa. Quando se fala em Velha Guarda da Portela todo mundo lembra de Monarco,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 28. Noel e o…
Noel e o pé de artista Por falar em Noel e por falar em roupa, uma história exemplifica bem a maneira de ser do compositor da Vila. O primeiro instrumento de Noel foi o…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 27. Beethoven na roda…
Beethoven na roda de samba Na história acima houve um processo quase natural de re-invenção de uma tradição compartilhada pela população afro-descendente do Rio de Janeiro. Mas muitas vezes o que havia era mesmo…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 26. Tudo se transforma
Tudo se transforma O samba é um meio de expressão, fusão e re-invenção de tradições. Parece até com aquela famosa lei da Química: nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Beth Carvalho,…