Segunda maneira pela qual o cristianismo é histórico, por isso afetando nossas instituições:
“O cristianismo é ainda histórico de uma outra maneira, talvez mais profunda: colocado entre a Queda e o Juízo Final, o destino da humanidade simboliza, a seus olhos, uma longa aventura, de que cada destino, cada ‘peregrinação’ individual, é, por sua vez, o reflexo;
é na duração, portanto na história, que se desenrola o grande drama do Pecado e da Redenção, eixo central de toda a meditação cristã. A nossa arte, os nossos monumentos literários, estão cheios de ecos do passado; nossos homens de ação têm a boca cheia das lições do passado, reais ou imaginárias.”
Marc Bloch. Introdução à História. Lisboa: Europa-América, 1976.