ESTUDOS PROUSTIANOS – Proust e seu ciúme da gravidez materna
“Proust contou à mãe outro sonho, em 8 de setembro de 1901: sonhou que segurava a barriga do excesso de peso adquirido durante as férias para mostrá-la à mãe, como um balão. Como se quisesse rivalizar com a gravidez materna, da qual deve ter sentido ciúme. Em busca do tempo perdido afirma que o único caso de gravidez masculina encontra-se na Legenda Áurea, o que é pura fantasia. Podemos procurá-lo, não o encontraremos.”
TADIÉ, Jean-Yves. O lago desconhecido: Entre Proust e Freud. Porto Alegre: L&PM, 2017. p. 17.