“O que Proust compreende, através de todos esses textos, é o uso que o romancista pode fazer do sonho para marcar a evolução de uma paixão, ou o progresso de uma cura, pois para ele a paixão é uma enfermidade. Ele tira as mesmas conclusões a respeito do luto. O sonho ao fim de Um amor de Swann marca a agonia deste amor, como mais tarde as etapas do luto marcarão o da avó.”
TADIÉ, Jean-Yves. O lago desconhecido: Entre Proust e Freud. Porto Alegre: L&PM, 2017. p.18.