A CARTA DE AMOR, de Johannes Vermeer (1632-1675)
Ele pintou pouco, raramente saiu da sua cidade e morreu endividado aos 42 anos. Mas, pela força da sua arte, hoje é considerado um dos grandes mestres da pintura. Isso pode ser conferido no quadro “A carta de amor”, em que a patroa burguesa, sentada e com um alaúde no colo, segura uma carta na mão direita, dando recomendações à criada sobre como entregá-la. A criada, de pé, parece ter uma expressão gaiata de quem é cúmplice da patroa. Será que está última estaria tocando canções de amor no seu instrumento para se inspirar ou consolar? Os analistas assinalam que a perspectiva do quadro é de um intruso, quase como alguém espiando pelo buraco da fechadura. Assim como nós, nos deliciando com a descoberta do que estava se passando rs.