A LAVOURA (CENA DO ESCUDO DE AQUILES IV)
Natureza e data do texto:
Após a morte do seu amigo Pátroclo, a quem ele havia emprestado suas armas, Aquiles consegue – graças a um pedido de sua mãe, Tétis – que Hefesto lhe fabrique uma nova panóplia. O novo escudo forjado pelo deus é todo ornado por cenas que praticamente nos dão uma visão de conjunto dos aspectos mais importantes do mundo homérico:
“Para a lavoura apropriado, um terreno, também, representa largo e amanhado três vezes, no qual lavradores inúmeras juntas de bois conduziam no arado, de um lado para o outros. E quantas vezes o extremo do campo lavrado atingiam, vinha encontrá-los um homem, que um copo de mosto lhes dava, doce e agradável. Depois de beber, novos sulcos abriam, só desejosos de o linde alcançar do agro pingue e profundo. Preta era a terra que atrás lhes ficava, apesar de ser de ouro, e parecia revolta, espetáculo, em verdade, estupendo.”
FONTE: Ilíada, XVIII, 541-549.