Zé-com-Fome Zé-com-Fome ganhou esse apelido porque costumava sair das festas da Mangueira com o interior do violão cheio de doces e salgados. Ele também é conhecido pelo nome de Zé-da-Zilda, sua inseparável companheira e…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 76. Padeirinho
Padeirinho Em toda a Via Láctea, provavelmente não há ninguém que entenda mais de samba do que esse tal de Nei Lopes. Na teoria e na prática. Por isso, quando ele diz que Padeirinho da…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 75. Pandeiro do Caceta
Pandeiro do Caceta Alberto Lonato fazia com Argemiro a inigualável dupla de pandeiros da Velha Guarda da Portela. Era conhecido por Alberto da Caceta, por ter chute forte e por aquilo mesmo que vocês…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 74. Tribunal do samba
74. Tribunal do samba Esse estabelecimento acabou sendo conhecido como Botequim da Velha Guarda, que tinha mesa cativa. Ali se montava um verdadeiro tribunal do samba: as novas composições eram avaliadas pelos mais velhos. Alvaiade,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 73. O nascimento da…
O nascimento da Portela segundo Seu Rufino Sambista tem que ter personalidade forte, o que inclui certas manias inexplicáveis. Seu Rufino tinha mais de uma. Pra começar, nos dias em que havia reunião da Velha…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 72. As pastoras é…
As pastoras é que mandam Quem já freqüentou minimamente o samba sabe que as mulheres que compõem o coro feminino e que proporcionam um belo contraste e dá suporte às vozes masculinas são chamadas de…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 71. Quarta-feira imortal
Quarta-feira imortal Para todos os mortais, a Quarta-feira de Cinzas marca o fim do Carnaval, o triste momento de voltar ao trabalho e às preocupações cotidianas. Mas não era assim na Portela de antigamente. Seu…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 70. Cafofo da Surica
Cafofo da Surica Por falar em quintal, todo mundo já ouviu falar no Cafofo da Surica, local de memoráveis encontros da Velha Guarda da Portela e de seus parceiros e amigos. Fica na mesma…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 69. Do fundo do…
Do fundo do meu quintal Se na fazenda os escravos cantavam e dançavam no terreirão da Casa Grande ao som dos atabaques, no Pós-Abolição a cultura afro-brasileira sempre foi feita ao ar livre, em espaços…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 68. Tesouro guardado
Tesouro guardado Do ponto de vista musical, a Velha Guarda da Portela também tem características originais. Pelo fato de Oswaldo Cruz ter sido muito tempo um bairro semi-rural, com muita gente vinda do interior do…
HISTÓRIAS DO SAMBA ESPECIAL – Homenagem a Dona…
HOMENAGEM A DONA IVONE LARA (trechos do inédito Histórias do samba 2) Dona Ivone Lara nasceu em 1921. Seu pai tocava violão 7 cordas. Sua mãe tinha uma voz belíssima e era crooner do rancho Flor de…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 67. Nobreza de azul…
Nobreza de azul e branco A Velha Guarda da Portela é uma espécie de Associação Brasileira de Letras do samba. Ou melhor, é muito mais do que isso, pois como diz mestre Candeia em Testamento…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 66. Mulher em quarto…
Mulher em quarto lugar A prudência e o senso de realidade, digamos assim, eram mesmo qualidades de Chico Santana. Anos depois do sucesso espetacular de Saco de Feijão, ele faz uma música com os…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 65. Saco de feijão
Saco de feijão Mesmo depois do samba virar uma indústria, muita gente boa continuou compondo só por prazer, embora uma gravação sempre seja bem vinda. Ou melhor, quase sempre. Beth Carvalho começou como cantora de "MPB" mas…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 64. Xiita do samba
Xiita do samba Nei Lopes é um intelectual orgânico do samba. Não se conforma com a invasão de gêneros musicais estrangeiros como o rap. Para ele o coco de embolada é muito mais sofisticado. Acha…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 63. Favela triplex
63. Favela triplex Almir Guineto é uma lenda no mundo do samba. Dono de uma voz poderosa, cheio de suingue e de um jeito malandro aprendido na favela do Salgueiro, ele é admirado e louvado…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 62. Robin Hood do…
62. Robin Hood do samba Muita gente, mesmo os que leram Macunaíma, não entende a expressão “herói sem nenhum caráter”, confundindo-a com “falta de caráter”, uma espécie de canalhice. Nada disso. “ Sem nenhum caráter”…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 61. Deixa que eu…
Deixa que eu vou Por falar na relação com os fãs, ela revela as maravilhosas ambiguidades de Zeca. Em meados da década de 80, Zeca estourou nas paradas com Coração em Desalinho, da dupla Monarco…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 60. Zeca Macunaíma
60. Zeca Macunaíma Ele foi contínuo, feirante, camelô e até anotador do jogo do bicho. Na juventude, era tão desbocado que seu apelido em Irajá era Kid Palavrão. Mas ao mesmo tempo era um romântico…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 59. Diamante
Diamante Foi na Lemos Britto que conheci “Seu Gonzaga”. Preso com mais de “vinte anos de praia” como ele dizia com fina ironia, ele era um negro esguio, muito educado e diplomata, típico “bom…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 58. Chave de cadeia
Chave de cadeia Nem todo mundo sabe, mas um dos maiores celeiros de composições musicais é a cadeia. Muito samba foi composto nas longas e ociosas horas passadas na prisão. Claro que todo…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 57. A descoberta de…
A descoberta de Batatinha Hoje em dia todo mundo “baixa” música da Internet. No tempo em que ainda havia lojas de CD o templo da música era a Modern Sound, na Barata Ribeiro, em…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 56. Heráclito de Oswaldo…
Heráclito de Oswaldo Cruz Há quem se choque com essa associação entre samba e Grécia antiga. É o pessoal que quer acomodar a vida em caixinhas, cada uma com sua etiqueta. Heráclito de Éfeso,…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 55. Homero pagodeiro
Homero pagodeiro Se existissem rodas de partido alto na Grécia antiga, Homero não faria feio. Verdade. É que a poesia homérica, tanto a Ilíada quanto a Odisséia, eram longos poemas compostos oralmente, sem auxílio…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 54. Samba nos trilhos
Samba nos trilhos Por falar em samba em trânsito, há que lembrar a história do samba do trem. Como é sabido de todos, o samba foi perseguido durante muito tempo. O próprio Zeca gravou…
HISTÓRIAS DO SAMBA – 53. Método 343
53. Método 343 Pode-se fazer samba em qualquer lugar, a qualquer hora. Muito antes de serem famosos, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz eram tão amigos que eram conhecidos como o Gordo e o Magro, pois…